Merchandising no PDV

Posted by André Bressanin On 10:37

Rafael Vinícius Back


Esse artigo consiste em demonstrar brevemente o papel do Merchandising no composto da comunicação e sua importância na aceleração de venda dos produtos, reposicionamento de marcas e o crescimento do Merchandising no PDV. A prática de ações e Merchandising no PDV cresce cada vez mais a cada ano que passa. Pesquisas de institutos especializados em material de PDV comprovam a eficiência dessa técnica e ferramenta a ser explorada não só por grandes, como pequenos varejistas e franquias do segmento alimentício em seus planejamentos de campanha. Levando em consideração que o consumidor quer cada vezmais a praticidade e opções claras na escolha de uma marca e de seus consumos diários, esse artigo pode ser de grande utilidade como uma iniciação ao mundo do merchandising e PDV, destacando seus pontos positivos e negativos e, claro, abordando essa estratégia muito interessante de uma mídia poderosa e decisiva na hora da compra a ser incluída no plano de comunicação.


INTRODUÇÃO

Qualquer marca gostaria de atrair o consumidor, fazê-lo optar, experimentar e se possível fidelizá-lo ao seu produto. Isso não é novidade para ninguém, e claro, é a ambição de qualquer criador de sua marca.
O mercado tanto varejista como redes de fast food e as mais variadas marcas ou produtos que possam explorar essa ferramenta chamada Merchandising, se preocupam e com razão de como sua comunicação terá um apelo correto e de impacto, que façam a diferença das suas marcas no PDV para o consumidor. Sabendo que é no ponto de venda que continuam a ser tomada a maioria das decisões, fabricantes têm vindo a repensar seu mix comunicacional.

Devido a essas informações, não é novidade também que ações de PDV, crescem a cada dia mais e ganham maior espaço dentro dos planos de comunicação de muitas marcas no mundo inteiro. A comunicação no PDV pode ser uma tacada certeira na mente e no bolso do consumidor. Além disso, torna possível aumentar a rentabilidade dos planos e operações para o estabelecimento e marca, ao mesmo tempo em que respondem rapidamente com grandes resultados, as necessidades da construção e crescimento da categoria do merchandising, gerando impacto de reconhecimento através do share of mind do consumidor.


Com o passar dos anos e aumento significativo dessa nova (se é que pode ser chamada de nova, pois foi iniciada na década de 30 pelos americanos, ntensificada pelo começo do auto-serviço e influenciada pelo marketing) e eficiente ferramenta de comunicação, o mercado ganhou várias e especializadas agências para tal assunto. As agências de promoção e outras especializadas em mídia indoor e claro também as agências convencionais de propaganda.

Como citado aqui, essas agências, estão encarregadas de produzir, criar e planejar apenas material promocional, muitas delas mais específicas ainda, focam seu trabalho apenas em materiais de ponto de venda. Exemplo: gôndolas de supermercados, farmácias, materiais de construção, franquias de fast food, drogarias, internet, bancos e outras mais se mesclando com o no mídia e mídia indoor.


MERCHANDISING NO PONTO DE VENDA

Ter um bom produto, ótimo preço, boa distribuição e muita propaganda não serão suficientes para alavancar seus negócios se no “ponto de venda” seu concorrente atingir o consumidor melhor do que você (BLESSA,  007).

Hoje o mundo da comunicação e do marketing caminha para pelo menos um ponto certo e em comum: a busca por atender um cliente com adequação de campanha e de resultados a sua marca, produto ou empresa, ninguém quer errar, muito menos perder dinheiro e tempo com planejamentos nada compatíveis com sua marca.


De nada vale uma campanha linda ou uma administração teoricamente perfeita se na prática acaba-se sem resultados, como já dito acima sem ter algo em comum com o cliente. Estatísticas e pesquisas que geram subsídios e explicações para tal investimento também é ponto em comum das duas áreas Marketing e Comunicação. Hoje em dia o diferente, é algo que está escasso no repertório de empresas e seus líderes ou agências de comunicação. Porém, a falta de criatividade pode ser uma fase ou adaptação com a nossa cultura brasileira, uma criatividade mais abrasileirada e isso vai se firmar com o tempo, o reconhecimento virá, já as exigências básicas de mercado não são mais motivo de adaptação, como foi lembrado aqui, são ”exigências”. A adequação de campanha com o cliente e resultados é primordial para a agência ou empresa se estabelecer no mercado, é assim ou ficam de fora. As palavras do momento são: Oportunidade e Visão.

O merchandising que vem da palavra Merchandise (palavra inglesa) que significa mercadoria. Aplicada ao português, poderia ser algo como operações de mercadorias ou “promover” um produto a ser consumido. Essa opção de comunicar vem sendo cada vez mais explorada pelos grandes varejistas e grupos de produtos de consumo. Os Gerentes de marketing, Diretores de empresas, e Agências de comunicação, enxergaram a grande oportunidade de atingir com grande eficácia o seu público alvo, com uma comunicação que se adequa muito bem ao seu produto e consumidor e o melhor no PDV (Ponto-de-venda).

Alguns institutos de Pesquisa como o POPAI (Point Of Purchase Advertising International) já comprovaram que 85% das decisões de um produto ao outro, são tomadas na hora da compra, dentro do estabelecimento.
No Ponto de Venda é onde se encontra a principal situação e oportunidade que todo comunicativo e marqueteiro não quer deixar passar em branco, ou seja, não pode falhar. Ali naquele momento se aliam os principais itens para uma venda e também onde os profissionais poderão ver consolidará tempos e tempos de um planejamento e estratégias discutidas em muitas reuniões até aquele momento. Eis aqui os protagonistas: consumidor, produto e dinheiro, para isso é preciso estar preparado com um bom material para o ponto de venda, estratégias bem definidas e objetivas.

Fonte: www.gestaodacomunicacao.com